A Livraria da Nova Acrópole de Brasília teve seu nome inspirado na primeira biblioteca do mundo que foi erguida em Nínive, a cidade mais importante da Assíria, pelo rei Assurbanipal II (668-626 a .C.) - século VII a.C.
Era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil placas de argila (material usado para escrita na época), com textos em escrita cuneiforme – muitos deles bilíngües, em sumério e acádico – sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.
Nínive, cujo nome significa “bela”, fica situada na margem ocidental do rio Tigre e foi a capital da Assíria (atual Iraque). Atualmente, e como conseqüência da guerra no Iraque, Nínive está na lista dos 100 sítios históricos mundiais mais ameaçados, elaborada pelo movimento World Monuments Watch (Observatório dos Monumentos Mundiais).
A Biblioteca de Nínive, um dos mais importantes legados da Mesopotâmia para a história, foi encontrada no século XIX por arqueólogos ingleses.
Salão com Artefatos de Nínive em Museu da Ingleterra.
Sabe-se que os mesopotâmicos tinham muito apreço pela escrita. Escolas para escribas (edubba) eram comuns nas cidades da época. Uma parábola babilônica dizia: "A escrita é a mãe da eloqüência e o pai dos artistas".
O escriba tinha grande status na sociedade e, a se julgar pela quantidade de plaquetas de argila encontradas em diversos sítios arqueológicos, pode-se imaginar a importância que esse povo dava para o registro escrito. Tamanho acervo de documentos contribuiu muito para a compreensão da cultura da Mesopotâmia.
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Ilustração retratando o átrio de entrada da Biblioteca de Nínive
A Biblioteca de Nínive aportava o conhecimento e a cultura de sua época, e graças a ela este legado chegou às gerações futuras. E com este mesmo objetivo, a livraria da Nova Acrópole de Brasília abre uma porta para o Saber, reunindo o que há de melhor em literatura filosófica, clássica e científica para seu público.